Não sei bem se isso é bom ou ruim, porque fico imaginando você conhecendo alguém e já sabendo de tudo sobre aquela pessoa.... seria assim, uma espécie de premonição. Não quero não. Prefiro ir conhecendo aos poucos... e me surpreendendo, quase sempre boas surpresas.
Mas hoje, vou falar com vocês das surpresas ruins, que Graças a Deus, tenho tido poucas, mas marcantes.
Sabe quando você acha que a pessoa é um doce, uma maravilha de ser humano e que você tem sorte de conhecê-la! hahahaha
Aos poucos você vai vendo que aquela "maravilha" era na verdade uma falsa, que fazia o gênero "boazinha", pra manipular os outros.
São aquelas pessoas para as quais nada dá certo, e você não consegue entender como. Não consegue, até você começar a descobrir esse "ser". Essa pessoa é uma manipuladora : usa essa tática para te obrigar a fazer tudo o que ela quer, ganhar sua confiança e entrar na sua casa, na sua alma.
Isso porque na verdade, esse tipo tem inveja de tudo o que é do outro, não só coisas materiais, como também da felicidade, seu jeito de ser. Se tem alguém ganhando dinheiro com um negócio, na mesma hora ela acha que pode fazer melhor; se alguém tem uma roupa ela quer também. Se os amigos estão casando, indo morar fora, ela também quer.
Como a Felicidade para ela é algo idealizado, ela só consegue vê-la na vida alheia. Ela adora contos de fada, do tipo "viveram felizes para sempre", achando que isso é possível. A vida das celebridades é seu sonho de consumo.
E aí vai buscando, buscando, a vida toda, sem jamais ter um momento de folga, de relaxamento. Quer tudo pra ontem, e faz da vida de quem está a seu lado um inferno. Vai assim até a outra pessoa não aguentar mais e fugir correndo e nunca mais querer ouvir falar dela... Aí ela começa a fase da "lamentação", até que encontre outra vítima e comece tudo de novo.
Não entende que a tal Felicidade é algo particular, pessoal, e que é feita de momentos especiais. A receita para cada um é diferente, como a impressão digital não é igual em ninguém.
Aliás, na maioria das vezes, a Felicidade está ali em nossa cara e não a vemos. O genial Quintana descreve isso tão bem...
Quantas vezes a gente, em busca da ventura.
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
em vão, por toda parte, os óculos procura
tendo-os na ponta do nariz!” (Mario Quintana)
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