segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

CONSUMISMO E FELICIDADE


Tempos de ter em vez de ser, hoje em dia a felicidade está ligada ao que você pode ter ou não.  Presos em necessidades criadas artificialmente,  parece que não temos chance de ser feliz se não tivermos o último modelo de celular, com múltiplas funções (sendo que telefonar não é a mais importante), TV de plasma, notebook, panela de aço inox, roupas de marca , sapato da novela, e móveis do filme.


O que mais me deixa pasma são os pequenos. Ontem vi um menininho na rua, que devia ter seus 4 anos e mal sabia falar, dizendo que queria um celular de uma marca X, com "blutute".


Caramba! Crianças não deveriam  se importar com grifes.  Crianças deveriam brincar, estudar e ser... crianças.  Terão muito tempo depois pra se importarem com essas bobagens!!


Ou não... Eu por exemplo, só me sinto obrigada a comprar coisas novas quando as antigas não funcionam mais (isso inclui celulares e TVs). E não dou a mínima se estão na moda ou não. O que me importa é que eu goste.


Não estou aqui defendendo o uso do fogão a lenha em lugar do microondas, e é claro que todo mundo tem direito a   entrar num "shopping" de vez em quando e comprar algo totalmente desnecessário (principalmente se estiver deprê ou deTPM), só por prazer ou pra levantar a auto-estima, mas daí a fazer disso uma condição para ser feliz, é arriscado (tanto pra cabeça quanto pro bolso).


Prefiro guardar meu suado dinheirinho e energia para prazeres mais duradouros, como passeios, livros, discos, teatro, cinema e principalmente, pessoas e lugares interessantes.


É minha idéia de momentos felizes!

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